4 de outubro de 2010

Charlie Brown e eu


. Sempre gostei de ficção, talvez seja porque o mundo real nunca tenha me agradado muito ou porque simplesmente sempre me senti mais confortável na posição de leitor, vivendo e aprendendo com meus personagens favoritos. É fato também que hoje eu esteja impelido mais a mudar a realidade a minha volta do que escrever livros, criar e viajar por histórias que eram excitantes, fantásticas e perfeitas, mas apenas no papel. Não significando que eu tenha abandonado a literatura, o cinema e a ficção de uma maneira geral. Só aprendi a deixar cada uma no seu lugar. Entendo que a ficção nos ajuda a compreender a realidade e também a mudá-la. Uma complementa a outra. Até porque até nossa vida é uma ficção e vivemos muitas vezes de ilusões.
. Toco no assunto, porque estava reorganizando meus livros e senti falta de um muito especial chamado "Peanuts", livro de histórias em quadrinhos que retrata a comédia humana, embora quase sempre demonstre um tanto de melancolia. Seus personagens são até conhecidos. Charlie Brown e Snoopy são bem populares aqui no Brasil.
. E não que eu tenha tido uma infância triste (pelo contrário), mas Charlie Brown, esse tímido em potencial e autêntico "loser" foi um dos meus personagens favoritos. Hoje, já me sentindo "crescido", consigo vê-lo de outra forma. Charlie Brown era uma criança adulta. Por isso gosto tanto dele. Porque acho que somos todos assim.












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. Tentando encontrar esse meu livro tão especial, lembrei de uma coisa legal. O livro já não está mais aqui. O meu irmão o deu a uma criança que passava aqui por casa. Espero que ela goste.

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